O Curso PRR – Património Gestão e Participação: “Percursos pelo património medieval” decorrerá em modalidade blended e-learning, (84 horas de trabalho individual dos alunos (TA), 14 horas de ensino teórico online (TP), 6 horas de componente laboratorial (visitas de estudo) (TL) e 6 horas de Orientação (O), entre os dias 6 e 11 de janeiro.

Coordenado por João Luís Inglês Fontes e Maria João Branco, o curso pretende chamar a atenção para a importância de um olhar alargado e renovado sobre o património medieval, procurando, por um lado, desconstruir visões feitas e muitas vezes erróneas sobre diversos destes espaços, e, por outro, contribuir com novos olhares sobre espaços conhecidos. A visita proposta a Castelo de Vide permite concretizar muitos destes objetivos, apresentando um núcleo urbano rico em Património Medieval, com os problemas que coloca e as diversas soluções encontradas, tanto na preservação e valorização desse mesmo património, como na perceção dos estreitos laços entre cultura, património e território.

 

DOCENTES

João Luís Inglês Fontes é Professor Auxiliar em História Medieval da NOVA FCSH e membro do Instituto de Estudos Medievais da mesma Faculdade, do qual é atualmente Subdiretor, e do Centro de Estudos de História Religiosa (UCP). Entre as suas áreas de investigação constam a história religiosa, das ordens e dos movimentos eremíticos e outras formas de vida não regulares, em particular femininas, a espiritualidade laical, a literatura hagiográfica e a cultura e piedade cortesãs e nobiliárquicas.

Maria João Violante Branco é Professora Associada de História Medieval na NOVA FCSH, onde coordena, atualmente, o Doutoramento em Estudos Medievais em e-learning (oferecido em parceria com a Universidade Aberta). É investigadora integrada do Instituto de Estudos Medievais da NOVA FCSH, do qual foi diretora entre 2016 e 2021. As suas áreas de investigação pessoal são a construção do poder real e as elites eclesiásticas ligadas ao poder político, as relações entre o Papado e Portugal até meados do século XIII, a criação de identidades e os processos de institucionalização de poderes, áreas em que tem publicado com regularidade.

Amélia Aguiar Andrade é Professora Catedrática de História Medieval – Departamento de História, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (NOVA FCSH). As suas áreas de investigação centram-se nos domínios da História Urbana Medieval, do estudo dos Espaços e Poderes na Idade Média e respetivas formas de articulação e na exploração das Inquirições régias medievais como fonte privilegiada para o tratamento de tais temáticas. É, desde 2011, Diretora da Biblioteca Mário Sottomayor Cardia e dos Centros de Documentação da NOVA FCSH e, desde 2017, investigadora principal de ROSSIO infrastructure – Social Sciences, Arts and Humanities e Membro do Conselho Científico da NOVA FCSH. Investigadora integrada do IEM.

Carla Varela Fernandes é docente de Arte Medieval na NOVA FCSH. É investigadora do Instituto de História da Arte e colaboradora do Instituto de Estudos Medievais. Tem especial interesse pela escultura e iconografia medievais e pela museologia. Participa em projetos de investigação, tem organizado encontros científicos, coordenado publicações de livros e revistas, e publicado estudos em revistas científicas, livros e capítulos de livros.

Gonçalo Melo e Silva é investigador contratado para a edição online de fontes medievais no IEM – NOVA FCSH, com o projeto MEDDOCS, que visa sobretudo a publicação de documentação municipal. É Co-PI do projeto FRONTOWNS. Pensa em grande sobre as pequenas vilas de fronteira: Alto Alentejo e Alta Extremadura leonesa (séculos XIII – XVI), financiado pela FCT. Participou em outros projetos nacionais e internacionais e é membro da Cátedra UNESCO NOVA-FCSH “O Património Cultural dos Oceanos”. A sua investigação centra-se nas relações entre o espaço e os poderes nos centros urbanos medievais portugueses, sobretudo os portuários e de fronteira terrestre.

Miguel Gomes Martins é Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e Mestre e Doutor em História da Idade Média pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, com a dissertação intitulada Para Bellum. Organização e Prática da Guerra em Portugal durante a Idade Média – 1245-1367 (Prémio Defesa Nacional – 2009). É autor de várias dezenas de trabalhos de História Militar Medieval. É técnico superior do Gabinete de Estudos Olisiponenses, colaborador do Centro de Estudos da História da Sociedade e da Cultura (U. Coimbra); sócio fundador e membro da direção da Associação Ibérica de História Militar (séculos IV-XVI), Académico correspondente da Academia Portuguesa da História e investigador integrado do IEM  -NOVA FCSH, onde leciona a cadeira opcional de História da Guerra na Idade Média (1º ciclo).

Santiago Macías é Licenciado em História (variante de História da Arte) pela Universidade de Lisboa (1985), Mestre em História Medieval pela Universidade Nova de Lisboa (1995) e Doutor em História pela Universidade de Lyon (2005). Investigador do Campo Arqueológico de Mértola, onde desenvolveu estudos sobre a Antiguidade Tardia e o período islâmico. Autor de artigos e livros sobre estas temáticas. Comissário de diversas exposições, com destaque para “Portugal Islâmico” (1998), “Algarve Islâmico” (2010), “Água – património de Moura” (2015) e “Guerreiros e mártires” (2020). Atualmente leciona na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Diretor do Panteão Nacional (Lisboa).

Sara Prata é investigadora integrada do Instituto de Estudos Medievais (NOVA FCSH) e Doutora pela Universidade de Salamanca (2018). É atualmente Vice-Diretora do IEM e docente no Departamento de História da NOVA FCSH. O seu projecto de investigação “Reshaping the countryside in the Early Middle Ages. Production systems, consumption patterns and peasant agency in western Iberia” (2020.01697.CEECIND) é financiado pela FCT por via do CEEC – Concurso de Estímulo ao Emprego Científico (3ª ed.). Os seus interesses de investigação centram-se no estudo da paisagem, do povoamento e do registo material em ordem a analisar as transformações do meio rural altimedieval.