Prémio Luís Krus para jovens investigadores atribuído a António Oliveira, com o artigo “Uma peça muito preciosa de significado ainda desconhecido”: Decifrar o termo gibanete”
O principal objetivo do Prémio Luís Krus é fazer memória do Professor Luís Krus, que foi o fundador do Instituto de Estudos Medievais (IEM) e o primeiro diretor da revista online do Instituto, a Medievalista.
Enquadrado no Contrato-Programa de Financiamento Plurianual de Unidade de I&D (2020-2023) celebrado entre a Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P. e a Universidade Nova de Lisboa (IEM NOVA FCSH), o Prémio Luís Krus procura valorizar o trabalho desenvolvido e o mérito dos jovens investigadores nesta área de estudo, tanto nacionais, como estrangeiros, galardoando anualmente o melhor artigo publicado por jovens investigadores na Medievalista no ano anterior ao da atribuição do prémio.
Atribuído a António Oliveira, com o artigo “Uma peça muito preciosa de significado ainda desconhecido”: Decifrar o termo gibanete“, o autor será galardoado com um Certtificado do Prémio Luís Krus e convite para organização de um painel num dos grandes eventos científicos do IEM, ou para preparar, em segunda opção, um seminário no âmbito das atividades do IEM, dotado de uma verba de 1200 € (mil e duzentos euros). Este valor será atribuído sob forma de viagens e estadias para o autor e investigadores convidados, ou para custear outros bens e serviços que permitam a boa realização da iniciativa anteriormente referida.
Resumo do artigo:
“Não obstante a frequência com que surge na documentação quatrocentista, o termo “gibanete” continua a ser vago e problemático. O objectivo deste artigo é definir com exactidão o que é um “gibanete”, as peças de armamento a que corresponde, e que implicações tem esta determinação para o estudo das protecções corporais no século XV em Portugal. Esta investigação terá por base fontes portuguesas dos séculos XIV a XVI, contrastadas com diversas fontes estrangeiras que permitam comparar a evolução destas peças em Portugal com as suas congéneres para lá das fronteiras do reino. Far-se-á também uso abundante de estudos contemporâneos portugueses e estrangeiros que permitam complementar, sistematizar e inserir esta peça no quadro geral do armamento português tardo-medieval e no contexto mais amplo do armamento tardo-medieval europeu.”