Está em aberto o período de candidaturas para a nova Pós-Graduação em Arquivística Histórica. A 1.ª fase decorre de 1 de fevereiro a 31 de março e a 2.ª fase de 31 de maio a 30 de junho.

A Pós-Graduação em Arquivística Histórica que funcionará em regime presencial e em streaming, oferece formação teórica e prática numa área de estudos inovadora e emergente que promove uma abordagem interdisciplinar entre a História, a Ciência da Informação e a Ciência Arquivística. O objetivo central deste curso passa pela aquisição e/ou aprofundamento de conhecimentos e competências que permitam dotar especialistas das ferramentas necessárias para compreender os arquivos – na sua dupla aceção de instituições de memória e conjuntos documentais – como complexas construções sociais, políticas e culturais organicamente ligadas à evolução histórica das suas entidades produtoras.

Este curso procura criar um campo de estudos comum, inovador e sem paralelo noutras instituições de Ensino superior em Portugal, a partir de três áreas que são ou se têm vindo a afirmar, como particularmente pujantes na NOVA FCSH: a História, a Gestão e Curadoria da Informação, e a Arquivística Histórica. Este campo de estudos permitirá colmatar o vazio que cada vez mais se faz sentir, de uma formação dedicada em arquivística, mas recusando voltar a uma visão tradicional deste saber: relacionando-o com a Ciência da Informação, sem deixar de valorizar os contributos das Ciências sociais e Humanas, nomeadamente a História. Por outro lado, será particularmente benéfica para formandos oriundos da área da História, onde a literacia arquivística está sub-representada enquanto área de formação.

Salienta-se ainda que a opção pela inclusão da Ciência Arquivística na matriz pluridisciplinar do curso acompanha as mais recentes tendências internacionais, onde a “Archival Science” de matriz anglo-saxónica é um campo em pujante desenvolvimento, com direções tão importantes como a relação entre arquivos e direitos humanos, arquivos e igualdade de género e étnica, arquivos e democracia, arquivos e identidade – e com a importante característica de, em todos estes campos, a perspetiva histórica ser altamente valorizada.