IEM recebe financiamento para dois projetos de investigação FCT e integra outros dois como unidade de investigação adicional
O IEM distinguiu-se nos resultados do último concurso para projetos em todos os domínios científicos da FCT (2020 Call for SR&TD Project Grants). Com dois projetos aprovados, tanto os investigadores responsáveis como o Instituto como um todo veem reforçada a sua capacidade de prosseguir o trabalho sobre várias linhas de pesquisa tão centrais à investigação desenvolvida pelo IEM, e aumentada a sua equipa de investigação, abrindo as portas a resultados cada vez mais sólidos.
Livros, rituais e espaço num Mosteiro Cisterciense feminino. Viver, ler e rezar em Lorvão nos séculos XIII a XVI, dirigido pela investigadora integrada do IEM Catarina Fernandes Barreira, debruça-se sobre os códices litúrgicos iluminados que fizeram parte da biblioteca do Mosteiro de Lorvão, a primeira casa cisterciense feminina em Portugal, contribuindo para a integração dos estudos monásticos nacionais nos estudos de género, no período compreendido entre os inícios do século XIII e os finais do século XVI.
Pensar em grande sobre as pequenas vilas de fronteira: Alto Alentejo e Alta Extremadura leonesa (séculos XIII – XVI), liderado pela investigadora integrada Adelaide Millán Costa, dedica-se ao estudo da interacção de vilas raianas, tanto entre si como com o exterior, bem como à reconstrução virtual de duas dessas vilas, Castelo de Vide e Cáceres.
Além destes resultados, o IEM participa ainda, como co-IR no projeto IGAEDIS – The historical village of Idanha-a-Velha: city, territory and population in ancient times (first century BC. – twelfth century AC). iderado por Pedro C. Carvalho, do CEIS 20 / Universidade de Coimbra, é uma parceria entre as Universidades de Coimbra, Universidade Nova de Lisboa, Câmara Municipal de Idanha-a-Nova e Direção Regional da Cultura do Centro. Catarina Tente é co-investigadora responsável continuando uma linha de trabalho já apoiada pelo IEM nos anos anteriores. O projeto tem como objectivos caracterizar a evolução urbanística da cidade antiga e dos seus territórios na longa diacronia (desde o século I a.C. ao XII), conhecer padrões de produção e consumo da cidade e território e estudar as populações antigas que ali habitaram.
Uma equipa de três investigadoras do IEM, Adelaide Costa, Amélia Aguiar Andrade e Maria João Branco participam do projeto Forais medievais portugueses: uma perspetiva histórica e linguística na era digital, liderado por Filipa Roldão e sediado no Centro de História da Universidade de Lisboa, outro projeto interuniversitário que se propõe estudar os forais de forma inovadora e interdisciplinar.
Estamos de parabéns por resultados tão favoráveis num ano tão difícil e num concurso tão competitivo e exigente.
Congratulamo-nos pelos resultados obtidos, e felicitamos os investigadores responsáveis pelo sucesso alcançado.
Agora, resta-nos começar a trabalhar!