O evento de apresentação decorre no dia 20 de janeiro de 2020 e destina-se a dar a conhecer os objectivos do projecto nos próximos dois anos e a fazer um balanço do trabalho feito até agora. A iniciativa, de grande importância para o panorama local, incide nos estudos sobre o património, focando particularmente o trabalho da investigadora Catarina Tente, subdirectora do IEM, sobre a Cava de Viriato e o período que antecede a nacionalidade Portuguesa.

Nota biográfica
Natural de Lisboa, onde nasce em 1974. É licenciada em História, variante Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1997), tem o Mestrado em História e Arqueologia Medieval na NOVA FCSH (2005) e doutorou-se pela mesma Universidade em 2010 em História, especialidade de Arqueologia.

Foi técnica superior do Instituto Português de Arqueologia (Direção-Geral da Administração Pública) entre 1998 e 2003, tendo assumido a subdireção do mesmo instituto entre 2003 e 2006.

Entre 2007 e 2010 foi bolseira de doutoramento da FCT e deu aulas como assistente convidada nas Universidades Nova de Lisboa e do Algarve. Desde 2012 que é Professora Auxiliar do departamento de Historia da NOVA FCSH e coordenadora da licenciatura de Arqueologia. Presentemente assume também as funções de Subdiretora Adjunta para a Investigação naquela instituição.

É investigadora integrada do Instituto de Estudos Medievais desde 2012, onde tem vindo a desenvolver diversos projetos de investigação focados na Alta Idade Média da região beirã. Dirigiu assim vários projetos de investigação de que se destacam o projeto denominado O Alto Mondego: terra de fronteira entre Cristãos e Muçulmanos, financiado pela FCT e o projeto Estudo Interdisciplinar das Comunidades Alto Medievais – o caso de Viseu, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian. Participa ainda em diversos projetos internacionais principalmente vocacionados para o estudo das comunidades alto medievais e da transumância, bem como é a representante nacional na Ruralia, associação europeia para o estudo do mundo rural medieval.  

Ao longo da sua carreira tem estabelecido parcerias com várias autarquias para o desenvolvimento do estudo e proteção do património cultural, entre as quais com os concelhos vizinhos de Viseu: Sátão e Vouzela. Integrou em 2015/16 o Grupo de Trabalho do Viseu Património.

Orienta atualmente várias teses de mestrado e doutoramento nomeadamente duas que versam o estudo da cidade de Viseu na Idade Média.