Tal como já tem sido hábito, os investigadores do IEM voltam a marcar presença na Noite Europeia dos Investigadores, que decorrerá no dia 27 de setembro, no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, dedicada ao tema “Ciência para Todos – Inclusão e Sustentabilidade”.

Carlos Alves, responsável pelo desenvolvimento e implementação da marca do IEM, Medieval, uma marca do Instituto de Estudos Medievais vocacionada exclusivamente para a difusão da História medieval para públicos não especializados, desenvolverá a atividade “Medieval – o despertar para História!“,

A atividade a que nos propomos realizar está exclusivamente orientada para o público infantil descobrir as origens das torres medievais na Idade Média. Através de um dobra papel, as crianças vão ter a oportunidade de construir uma torre e conhecer algumas das suas principais características arquitetónicas, bem como o armamento associado ao ataque e defesa. O público alvo desta atividade é dos 6 aos 12 anos.

Filipa Lopes, acompanhada pelos investigadores Paulo Lopes, Catarina Barreira e João Luís Fontes, irá implementar a atividade “Criar raízes: registar e arquivar memórias da família no passado e no presente”, que irá colocar as seguintes questões ao público infantojuvenil:

Como escreviam as famílias no passado?
Que materiais utilizavam?
Como registavam as suas memórias e as dos seus antepassados?
Como guardavam os documentos produzidos?
Depois de guardados, como os encontravam?

Convidam-se assim os visitantes a descobrir como algumas famílias escreviam, registavam memórias e guardavam documentos no passado medieval e moderno, assim como a conhecer, valorizar e preservar as suas memórias familiares manuscritas num presente cada vez mais digital. A atividade proposta está dividida em duas partes: uma explicativa e demonstrativa e a outra experimental. Na primeira parte da atividade, mostrar-se-á reproduções de documentos familiares manuscritos (nomeadamente algumas árvores genealógicas), explicando como se escrevia com penas de animais e com tinta. Também será apresentado um baú com documentos dobrados e cotados, como foi comum guardar os documentos em algumas épocas. Em seguida, os visitantes serão convidados a criar sua própria genealogia familiar utilizando instrumentos semelhantes aos usados nos períodos medieval e moderno (pena, papel imitando pergaminho ou papel manufaturado e tinta). No final, poderão levar o papel com a sua genealogia para casa e guardá-lo no arquivo familiar.

Tiago Viúla de Faria, irá promover atividades no âmbito da rede NEMUS do IEM, tendo como elemento agregador alguns dos resultados do Projecto Exploratório FALCO. Pretende-se ilustrar a importância da falcoaria enquanto prática cultural associada à Idade Média, ao mesmo tempo realçando a sua longevidade e expressão no tempo presente. Prevê-se as seguintes actividades, com o título “Sustentabilidade de uma prática ancestral: Falcoaria e a Idade Média”:

  • apresentação das características da ave de rapina e sua utilização na cinegética medieval
  • distribuição de desdobrável informativo – versões impressa e electrónica (mediante leitura de código QR)
  • exibição de vídeo sobre práticas tradicionais de falcoaria
  • aprendizagem de técnicas associadas à falcoaria histórica: Como fazer o “nó de falcoeiro”?