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A DIPLOMACIA NA IDADE MÉDIA

A MULHER ANDALUSI, NO CONTEXTO SOCIO-SANITÁRIO E CULTURAL ENTRE OS SÉCULOS X E XV

DA HISTÓRIA DE LISBOA. AL-UŠBŪNA, A LISBOA ISLÂMICA E MOÇÁRABE, DE 711 D.C. A 1147 D.C. ENTRE MONARQUIAS E REPÚBLICAS, ENTRE INTEGRAÇÕES E AUTONOMIAS

DAS VIAGENS: CONTEXTOS E PRETEXTOS 


 

A DIPLOMACIA NA IDADE MÉDIA

 

13 de julho a 24 de julho | dias úteis das 19h00 às 21h30 | Sessões via Zoom

 

Docente Responsável: Maria João Branco

 

Docentes: Diana Martins, Mário Farelo, Paulo Catarino Lopes e Tiago Viúla de Faria

Este curso visa apresentar uma panorâmica da diplomacia, suas práticas e agentes durante o período medieval, com um enfoque particular no caso português. O curso, dirigido sobretudo a estudantes do ensino superior, mas que se pretende abranger o grande público, parte de uma introdução geral, cujo objetivo será enquadrar o Reino de Portugal no seu contexto geopolítico. Na sequência abordar-se-á a questão da gestação e desenvolvimento gradual da(s) prática(s) diplomática(s) enquanto princípio balizador e organizador das relações entre comunidades e potentados externos. O aluno ficará, assim, capacitado para compreender o processo de maturação, ao longo da Idade Média, de estruturas e modelos que viriam, mais tarde, durante a Modernidade, formar o sistema de Relações Internacionais cujos ecos ainda hoje encontramos.

 

Programa

1ª aula

I - O que define a diplomacia no medievo? Existe uma equivalência com a prática diplomática atual?

II – Estado da Arte

III – Fontes (tipologia)

2ª e 3ª aulas

IV – Ambassiatores, Nuncius, Legatus, Procuratores…

a) O que era um agente diplomático na Idade Média?

b) Quais as distinções, competências e funções que lhe estavam reservadas?

c) O recrutamento

d) Outros agentes

4ª aula

V – Seguindo as regras: A aplicação da normativa à diplomacia medieval

a) Imunidades e deveres

b) Legislação e práticas

VI – Cultura material em circulação?

a) Funções, modelos e objectivos.

1. O salvo-conduto

2. A carta de crença

3. Cartas e relatórios (oficiais e não oficiais)

4. Oferendas

5. Testemunhos indirectos

6. Financiamento

6.1. O problema das despesas

5ª e 6ª aulas

VII – Em que se traduz a acção diplomática?

a) O Processo diplomático (adaptabilidade a distintas circunstâncias)

1. A guerra e a paz

2. Ligas, alianças e contra-alianças

3. Tratados

4. Cerimónias e protocolo

4.1. Performatividade

5. Ratificações

6. Resgates

7ª aula

VIII – Representantes diplomáticos em circulação: A viagem, o medo e o Outro

a) Dificuldades e receios

b) O sentido das alteridades e as construções identitárias

c) Interculturalidade

d) As emoções associadas e o seu controlo

e) O agente diplomático como Homo Viator

8ª e 9ª aulas

IX – “El Rey mandou a vos”— No que consiste a missão diplomática?

a) Tipologias

1. O caso específico das embaixadas

b) Características

c) Composição social

d) Fases da missão

1. Preparação

2. Concretização

3. Conclusão

10ª aula

X – Momentos definidores da diplomacia portuguesa medieval

a) A fundação do reino

b) Crise no trono (D. Sancho II – D. Afonso III)

c) D. Dinis

d) D. João I e a dinastia de Avis e) D. Manuel

XI — Considerações finais: A diplomacia na Idade Média. Que legado?

 

Bibliografia

  • BRANCO, Maria João e FARELO, Mário, “Diplomatic Relations: Portugal and the Others”, in The Historiography of Medieval Portugal c. 1950-2010, José MATTOSO (dir), Maria de Lurdes ROSA, Bernardo de Vasconcelos e SOUSA, Maria João BRANCO, Lisboa, Instituto de Estudos Medievais, 2011, pp. 231-259.
  • MACEDO, Jorge Borges de, História Diplomática Portuguesa. Constantes e Linhas de Força – Estudo de Geopolítica, vol. I, Lisboa, Tribuna da História, 2008.
  • MOEGLIN, J., PÉQUIGNOT, S., Diplomatie et «relations internationales» au Moyen Âge (IXe-XVe siècle), Paris, PUF, 2017.
  • QUELLER, Donald E., The Office of Ambassador in the Middle Ages, Princeton, Princeton University Press, 1967. — https://muse.jhu.edu/book/51187
  • WATKINS, J., “Toward a New Diplomatic History of Medieval and Early Modern Europe”, Journal of Medieval and Early Modern Studies, 38 (1), 2008, pp. 1-14.

 

Mais informações


Diana Martins  é Licenciada em História e Mestre em História Medieval, Diana Martins é no momento actual doutoranda em Estudos Medievais (NOVA FCSH; UAb), em co-tutela com a École Pratique des Hautes Études (EPHE). Bolseira de doutoramento da Fundação para a Ciência e Tecnologia (SFRH/BD/ 143626/2019), está presentemente a desenvolver uma tese sobre os embaixadores e relações diplomáticas portuguesas, entre o reino de Portugal e outras potências cristãs, durante o reinado de D. Dinis (1279-1325).

Mário Farelo é Doutor em História Medieval pela Universidade de Lisboa (2004; 2009). Investigador contratado pela NOVA FCSH no âmbito do projeto VINCULUM: Entailing Perpetuity: Family, Power, Identity. The Social Agency of a Corporate Body (Southern Europe, 14th-17th Centuries).Membro integrado no Instituto de Estudos Medievais e membro colaborador do Centro de Estudos de História Religiosa e do Centro de História da Universidade de Lisboa. As suas áreas de especialização incidem sobre a história da Lisboa medieval e as relações entre Portugal e o Papado na tardo medievalidade. Investiga igualmente a história eclesiástica, urbana, diplomática e cultural do reino de Portugal no período medieval, nomeadamente a Universidade de Lisboa-Coimbra e a peregrinatio academica portuguesa nos períodos medieval e renascentista.

Paulo Catarino Lopes é Investigador Integrado do Instituto de Estudos Medievais (IEM) e Investigador Associado do CHAM — Centro de Humanidades, ambas Unidades de Investigação da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (NOVA FCSH), instituição na qual obteve os graus de Mestre e Doutor em História após licenciar-se no mesmo domínio científico pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL). Tendo como domínio de especialização a História Medieval (Cultura e Mentalidades), os seus interesses de investigação abrangem os seguintes temas: Viagens e viajantes (circulação e mobilidade); Diplomacia e Relações Internacionais; Peregrinações. Actualmente desempenha as funções de investigador doutorado contratado na NOVA FCSH.

Tiago Viúla de Faria (Lisboa, 1978) é Investigador no Instituto de Estudos Medievais da NOVA FCSH. Formado em Línguas e Literaturas Modernas (Licenciatura), Estudos Medievais (Mestrado) e História (Doutoramento), lecionou História de Inglaterra e da Europa Medieval no ensino superior britânico e manteve fellowships de investigação em Baltimore, Madrid e Paris. Especializando-se em relações anglo-portuguesas na Idade Média (D.Phil., Universidade de Oxford, 2013), desde então tem vindo a alargar o inquérito sobre as questões em torno das relações externas de Portugal medieval. Como bolseiro de pós-doutoramento da Fundação para a Ciência e Tecnologia, desenvolveu investigação sobre epistolografia e práticas diplomáticas. Atualmente, estuda o papel da diplomacia na política portuguesa antes do período moderno.


A MULHER ANDALUSI, NO CONTEXTO SOCIO-SANITÁRIO E CULTURAL ENTRE OS SÉCULOS X E XV

13 a 17 de julho | dias úteis das 14:00 às 19:00 | Sessões via Zoom

 

Docente Responsável: António José da Silva Botas Rei

 

Docentes: Blanca Espina-Jerez, Carlos del Ama y Gutiérrez, Luis Alfonso Arráez Aybar e María José Martín-Peñato Lázaro

 

Objetivos

Transmitir os últimos resultados neste campo de estudo da mulher em al-Andalus, entre os séculos X e XV, e em especial no que se relaciona com as médicas, as parteiras, e as amas-de-leite. Começando por abordar a estrutura socio-cultural do Islão, de forma geral, e especialmente a condição da mulher em al-Andalus. Também teremos em conta temas colaterais à saúde, como alimentação, dietética e higiene; a regulamentação sanitária do ponto jurídico-legal; e o papel da moeda árabe no campo sócio-sanitário. Por fim, refletir ainda sobre todo o contexto, desde o anterior ao século X, até aos progressos que se mantiveram, mesmo para além do século XV, e até ao presente, graças à herança na ciência e na cultura deixada pelos andalusis

 

Programa

A abordagem do tema proposto far-se-á partir de quatro vetores:

1) Inserção social e cultural:

a. O Islão, sua origem e estruturação social.

b. Configuração da sociedade andalusi.

c. A mulher andalusi no seu contexto social.

2) Relações entre ciência, sociedade e saúde:

a. Agronomia e botânica; comércio e regulação dos mercados.

b. Alimentação, culinária e dietética.

c. A moeda hispano-árabe: o seu valor, e uso a nível socio-sanitário.

3) Treino e prática em saúde:

a. Processo de formação em saúde: diferenças entre homem e mulher.

b. Figuras femininas na saúde: médicas, parteiras e amas-de-leite.

c. Práticas sanitárias sobre o parto: a partir de fontes médicas e arqueológicas.

4) Alterações posteriores à Reconquista:

a. Decadência do Islão e seus fatores intervenientes.

b. A Escola de Tradutores de Toledo, na génese da terminologia anatómica.

c. A nova realidade situação resultante para as parteiras andaluzas.

Bibliografia

  • ESPINA-JEREZ, Blanca, DOMÍNGUEZ-ISABEL, Patricia, GÓMEZ-CANTARINO, Sagrario, QUEIRÓS, Paulo, BOUZASMOSQUERA, María del Carmen. “Una excepción en la trayectoria formativa de las mujeres: Al-Ándalus en los siglos VIII-XII”. Cultura de los cuidados, nº 54 (23), pp. 194-205.
  • (https://www.researchgate.net/publication/335934407_Una_excepcion_en_la_tr ayectoria_formativa_de_las_mujeres_Al-Andalus_en_los_siglos_VIII-XII)
  • FIERRO, María Isabel, “La mujer y el trabajo en el Corán y el Hadiz”. En Viguera, María Jesús, La mujer en al-Ándalus: Reflejos históricos de su actividad y categorías sociales, Madrid: Universidad Autónoma de Madrid, 1989, pp. 35-51. (http://digital.csic.es/handle/10261/12321).
  • PÉREZ DE TUDELA, María Isabel, “La Historiografía reciente de las mujeres andalusíes. Itinerario y balance”. Revista de Historiografía, nº 22 (2015), pp. 129-134. (https://e-revistas.uc3m.es/index.php/REVHISTO/article/view/2649).
  • REI, António, “Moçárabes e o Saber Médico em Al-Andalus entre os séculos VIII e X”, Revista Diálogos Mediterrânicos nº 12 (2017) (revista online – ISSN 2237-6585), NEMED – UFPR, Curitiba, pp. 205-216 (http://www.dialogosmediterranicos. com.br/index.php/RevistaDM/article/view/227/260).
  • MARÍN, Manuela, Mujeres en al-Andalus (Estudios Onomástico-Biográficos de al-Andalus, XI). Madrid: CSIC, 2000.

 

Mais informações


António José da Silva Botas Rei – Investigador (IEM / NOVA FCSH – Norm. Transit. – DL 57/2016/CP1453/CT0072) – Doutor em História Cultural e das Mentalidades Medievais (NOVA FCSH). – Arabista, diplomado em Língua Árabe / Nível Final (Instituto Bourguiba / Univ. Tunes I – Tunísia). – Formador (CCPFC/RFO-22092/07). – Bolseiro da JNICT / FCT (1996 – 2019); – Investigador em: – Projeto DIAITA (Univ. Coimbra; Univ. Nova de Lisboa; UFRJ; UECamp), desde março 2015; – Escuela de Estudios Árabes (CSIC), Granada (2015-2017); – Departamento de Estudos Árabes e Islámicos – Facultad de Filología, Univ. Complutense de Madrid, (2008-2010); – Campo Arqueológico de Mértola (2011-2013). – Membro da Comissão Diretiva da Fundação al-Idrisi Hispano-Marroquina, Tetuán / Sevilha, desde 2015; – Consultor Científico do Centro de Estudos Andalusis, na Universidade Abdel Malik Assaadi, de Tetuão (Marrocos), desde 2015; Trabalha sobre as relações culturais entre muçulmanos, cristãos e judeus na Península Ibérica e Magrebe.

Blanca Espina-Jerez – Doctoranda en Ciencias de la Salud, Historia de la Enfermería, Universidad de Alicante. – Estudia Licenciatura en Enfermería, Universidad de Castilla-La Mancha, Toledo, 2017-Actualmente. – Mestrado en Psicología General Sanitaria, Universidad Pontificia Comillas, Madrid, 2014-2016. – Licenciatura en Psicología, Universidad Complutense de Madrid, 2010-2014. – Estancia de Investigación: UICISA: E, Coimbra, 06-2019 – 09/2019. – Estancia de Investigación: IEM / NOVA FCSH, Lisboa, 15-05-2020 – 15-09-2020 – Investigadora en: – HISAG-EP (Historia, Salud y Género – España y Portugal), História e Epistemologia da Saúde e Enfermagem (UCISA: E). Escola Superior de Enfermagem de Coimbra y Facultad de Fisioterapia y Enfermería UCLM (Toledo). – Grupo de Investigación ENDOCU (Enfermería, Dolor y Cuidados). Facultad de Fisioterapia y Enfermería de la Universidad de Castilla – La Mancha (UCLM), Toledo.

Carlos del Ama y Gutiérrez – Filología Arabe y Pensamiento Islámico por la UAM – Licenciado en Filosofía por la Universidad Autónoma de Madrid. – Doctor en Economía y Relaciones Internacionales por la UAM, Madird – Ingeniero Industrial por la Universidad Politécnica de Madrid. – MBA por la Universidad Carnegie Mellon, USA. – Cruz de Alfonso X el Sabio. – Doctor Honoris Causa, University of Americas, Missouri, USA. – Profesor Titular, Profesor visitante en múltiples universidades internacionales. – Conferenciante en Congresos Nacionales e Internacionales.

Luis Alfonso Arráez Aybar – Licenciado en Medicina y Cirugía por la Universidad Complutense de Madrid (UCM). – Doctor en Medicina y Cirugía por la UCM. – Profesor Titular de Anatomía y Embriología Humanas en la UCM. – Vicedirector del Instituto UCM de Ciencias Morfofuncionales y del Deporte. – Secretario Académico del Departamento de Anatomía y Embriología Humanas de la Facultad de Medicina de la UCM. – Miembro de la Junta Directiva de la Sociedad Anatómica Española. – Miembro del Consejo Editorial de varias revistas internacionales sobre Anatomía. – Cuenta con más de 150 Comunicaciones en Congresos y Symposiums y más de 65 publicaciones en diversas revistas nacionales e internacionales.

María José Martín-Peñato Lázaro – Doctora en Historia del Arte e Historia Medieval por la Universidad Complutense de Madrid (UCM). – Profesora Titular de Epigrafía y Numismática del Departamento de Ciencias y Técnicas Historiográficas de la UCM. – Autora de varios libros, de los cuales dos obtuvieron el “Premio de publicaciones de la Caja de Castilla-La Mancha”. – Ha publicado numerosos artículos en revistas especializadas sobre Numismática Medieval, Moderna y Contemporánea. – Ha participado en números congresos nacionales e internacionales. – Activa conferenciante en ciclos culturales.


DA HISTÓRIA DE LISBOA. AL-UŠBŪNA, A LISBOA ISLÂMICA E MOÇÁRABE, DE 711 D.C. A 1147 D.C. ENTRE MONARQUIAS E REPÚBLICAS, ENTRE INTEGRAÇÕES E AUTONOMIAS

20 a 24 de julho | Dias úteis das 9h00 às 14h00 | Sessões via Zoom

 

Docente Responsável: António Rei

 

Objetivos

Formar e informar sobre Lisboa, durante quatro séculos e meio, entre o início do século VIII e meados do século XII. Lisboa não teve, nem viveu, isolada junto ao mar, mais ou menos esquecida, no extremo do ocidente da Hispânia, então chamada de alAndalus. Ao contrário, durante aquele longo período, é possível identificar, vários períodos diferentes, em que a cidade e região passaram por épocas de paz, e por épocas de grande instabilidade e atividade bélica; por períodos em que o exercício do poder emanou de uma autoridade de cariz monárquico; e outros, em que a gestão da cidade e região adotou formas de tipo republicano.

 

Programa

Da História de Lisboa

Al-Ušbūna, a Lisboa islâmica e moçárabe, entre 711 e 1147.

Entre monarquias e repúblicas, entre integrações e autonomias.

Introdução – Lisboa e o espaço circundante, entre a Antiguidade Tardia e o final do período islâmico: da cidade romana aberta à cidade muralhada medieval. Antes de 714 – A Olisipona visigoda, entre 587 – 714 – os antecedentes socio-políticos de Al-Ušbūna.

Al-Ušbūna

714-798 – Período moçárabe / a primeira república – autonomia moçárabe

798-844 – 1º período emiral – integração no espaço islâmico

844-876 – Entre Córdova e o Mar – as ameaças dos Normandos e a fraqueza do poder central

876-920 – Além das autonomias muladis / a segunda república

920-929 – 2º período emiral

929-1009 – período califal

1009-1015 – Fim do califado, a Grande Fitna / a terceira república

1015-1022 – Taifa ‘amirida de Badajoz

1022-1025 – Taifa ‘amirida de Lisboa

1025-1027 – Taifa aftássida (1º período)

1027-1074 – Taifa ‘abbadida

1074-1094 – Taifa aftássida (2º período)

1094-1111 – Período leonês

1111-1147 – Período almorávida

 

Bibliografia

  • REI, António, O Garb al-Andalus al-Aqsâ na Geografia Árabe (séculos III h. / IX d.C. – XI h. / XVII d.C.), Lisboa, IEM – NOVA FCSH / FCT, 2012.
  • REI, António, “Os Rostos do Poder na Lisboa das Taifas”, Os Rostos da Cidade, Livro do II Colóquio Nova Lisboa Medieval, IEM / FCSH-UNL / Livros Horizonte, 2007, pp. 60-71.
  • REI, António, “Ocupação Humana no Alfoz de Lisboa durante o período Islâmico (714 – 1147)”, A Nova Lisboa Medieval – Livro do I Encontro, IEM / NCEM – NOVA FCSH, 2004, pp. 25-42.
  • Silva, Manuel Fialho, Mutação urbana na Lisboa Medieval. Das Taifas a D. Dinis, Tese de Doutoramento em História Medieval, FLUL, 2017.
  • SILVA, Carlos Guardado da, Lisboa nas narrativas estrangeiras do século XII (https:// repositorio.ul.pt/bitstream/10451/30010/1/Lisboa_nas_narrativas_estrangeiras_do_s%C3%A9culo_XII_Carlos_Guardado_da_Silva.pdf

Mais informações

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António José da Silva Botas Rei – Investigador (IEM / NOVA FCSH – Norm. Transit. – DL 57/2016/CP1453/CT0072) – Doutor em História Cultural e das Mentalidades Medievais (NOVA FCSH). – Arabista, diplomado em Língua Árabe / Nível Final (Instituto Bourguiba / Univ. Tunes I – Tunísia). – Formador (CCPFC/RFO-22092/07). – Bolseiro da JNICT / FCT (1996 – 2019); – Investigador em: – Projeto DIAITA (Univ. Coimbra; Univ. Nova de Lisboa; UFRJ; UECamp), desde março 2015; – Escuela de Estudios Árabes (CSIC), Granada (2015-2017); – Departamento de Estudos Árabes e Islámicos – Facultad de Filología, Univ. Complutense de Madrid, (2008-2010); – Campo Arqueológico de Mértola (2011-2013). – Membro da Comissão Diretiva da Fundação al-Idrisi Hispano-Marroquina, Tetuán / Sevilha, desde 2015; – Consultor Científico do Centro de Estudos Andalusis, na Universidade Abdel Malik Assaadi, de Tetuão (Marrocos), desde 2015; Trabalha sobre as relações culturais entre muçulmanos, cristãos e judeus na Península Ibérica e Magrebe.

 


Datas: 15 a 28 de Julho | dias úteis das 19h30 às 22h00 | Sessões via Zoom

Docente Responsável: Roberta Stumpf

Docentes: Ana Luísa do Vale Fonseca Claro, Hilarino Carlos Rodrigues da Luz, Maria João Castro, Pablo Ibáñez-Bonillo e Paulo Esmeraldo Catarino Lopes

Objetivos

O aluno deve ser capaz de relacionar as diversas modalidades de viagens com os contextos espaciais e temporais de seus protagonistas e com as motivações, individuais ou coletivas, que os levaram a sair de seus espaços domésticos. Deve reter a ideia de que as viagens podem ter implicações positivas assim como negativas como a subjugação de um povo por outro e de que nelas se descobrem e se reelaboram identidades e alteridades. Deve interiorizar a partir do estudo de fontes históricas, literárias e das artes visuais como as viagens foram narradas e representadas. Pretende-se com este curso obter um feedback dos alunos sobre as matérias versadas de forma a ampliar os temas para a elaboração futura de um curso de pós-graduação.

 

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Programa

1º e 2ª aulas – Formas de ir e vir: Do século V ao século XIV

  • A Idade Média itinerante: peregrinos, cavaleiros, eclesiásticos, exploradores e mercadores.
  • Paragens e roteiros na Europa e exteriores à Cristandade latina.
  • Trocas de experiências, técnicas, conhecimentos, objetos.
  • As viagens protagonizadas por distintas civilizações.
  • O olhar (real ou imaginário) do viajante medievo sobre o Outro.

3º aula – Formas de ir e vir: Do século XV ao XVIII

  • As viagens à escala global: as expansões marítimas e o Mundo.
  • Novas rotas marítimas e terrestres.
  • Homens e mulheres viajantes na era Moderna.
  • Os desafios das longas distâncias, das separações e do desconhecido.

4ª e 5ª aulas – As viagens nas artes

  • A representação das viagens nas artes visuais: testemunho ou imaginação?
  • Viajantes artistas: que papel, que contributo e que materiais?
  • Séculos XVIII e XIX: o fascínio do Exótico (Orientalismo e Romantismo).

6ª e 7ª aulas – Do Grand Tour ao Turismo Global

  • O Grand Tour. Memória, cultura e ruína.
  • Os relatos de estrangeiros no Portugal de Oitocentos.
  • Das cartes postales à fotografia de viagem.
  • Do viajante ao turista: a fase embrionária do turismo nacional.
  • Excursionismo: estereótipo e globalização.
  • Perspetivas do Turismo: nova forma de imperialismo.

8ª aula – As viagens na literatura insular

  • As viagens ficcionais e reais na obra de escritores insulares.
  • A nostalgia de viver nas ilhas de Cabo Verde, Canárias, Madeira e Açores.

9ª e 10ª aulas –Viagens, Encontros e Impérios

  • As viagens à escala global: as expansões marítimas e os Outros.
  • Movimentos indígenas no continente americano e nos circuitos coloniais.
  • As representações dos indígenas nas viagens nos séculos XVII-XVIII.

 

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Bibliografia

  • LOPES, Paulo. Viajar na Idade Média – A visão ibérica do mundo no Livro do Conhecimento, Lisboa: Círculo de Leitores, 2005.
  • AAVV, Encompassing the Globe. Portugal e o mundo nos séculos XVI e XVII, Lisboa: Museu Nacional de Arte Antiga / Instituto dos Museus e da Conservação, 2009. Catálogo da exposição
  • ONFRAY, Michel. Teoria da Viagem, Uma Poética da Geografia. Lisboa: Quetzal, 2009.
  • SAFIER, Neil. Measuring the New World. Enlightenment Science and South America. Chicago and London: The University of Chicago Press, 2008.
  • CARVALHO, Alberto Duarte, “Evasionismo, Configuração Existencial da Insularidade Caboverdiana”. CECCUCCI, Piero di. Conscienza Nazionalle Nelle Letterature Africane di Língua portoghese: Atti del Covegno Internacionale, Milano: Bulzoni; Roma: Bulzoni Editori, 1995, pp. 9-25.

 

Mais informações

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Ana Claro obteve o seu doutoramento em Conservação e Restauro em 2009, da NOVA FCSH. Foi convidada para participar no projeto Asian Organic Colorants no Getty Conservation Institute (Los Angeles), integrou o CHAM em 2011 com uma bolsa postdoc para estudar os corantes nos têxteis portugueses IMPERIAL COLOURS: The impact of the Portuguese Expansion on Chinese silk production (16th to 17th centuries). Em 2012 ganhou uma bolsa Marie Curie, com o projeto NANOART: Nano Art Research Tool, na Universidade de Zaragoza. Em 2016 regressou a Portugal, ao CHAM onde continua a sua investigação sobre os têxteis portugueses, com o grupo Textiles Trade & Taste (formado em 2011) e com o projeto IRONIC – Desafios da tinta ferrogálica – História e Conservação de um património cultural em risco, que estuda a degradação da tinta ferrogálica e um possível tratamento usando a nanotecnologia. A sua principal área de interesse é estudar os materiais com cor usados no património cultural.

Hilarino Carlos Rodrigues da Luz é Investigador Contratado da NOVA FCSH e Investigador Integrado do CHAM, NOVA FCSH/UAc, onde foi Bolseiro de Pós-Doutoramento (2015-2018), Membro do Grupo de Investigação Cultura e Literatura, da Linha de Investigação de Estudos Africanos e de História Ambiental e do Mar, é Doutor em Estudos Portugueses, especialização em Literaturas e Culturas de Língua Portuguesa (2013), Mestre em Estudos Portugueses, especialização em Estudos Literários (2008), Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas, Variante de Estudos Portugueses (2006), pela NOVA FCSH. Possui uma vasta experiência profissional, sobretudo como docente no ensino público português, no setor editorial e na bibliotecnia. Tem participação em júris de mestrado e é co-orientador de uma tese de doutoramento. É, igualmente, Investigador do Projeto CONCHA, da CÁTEDRA UNESCO e Membro do GIEIPC-IP).

Maria João Castro é doutorada em História da Arte Contemporânea (2014) pela NOVA FCSH, onde também concluiu o mestrado na mesma área (2007). Investigadora integrada do Centro de Humanidades (CHAM), tem vindo a orientar dissertações de mestrado e teses de doutoramento, a participar em comissões científicas, e a organizar ações de âmbito (inter) nacional. Autora de diversas publicações, organizou/participou em colóquios e publicou artigos, ações levadas a cabo em Portugal, França, Escócia, Itália, Roménia, Dubai, Brasil, Nova Zelândia e Zanzibar. Os seus domínios de especialização centram-se na História da Arte e Cultura Contemporânea, infletindo na ligação da Arte com o Poder quer em relação à Viagem e aos estudos (Pós) Coloniais, quer no que concerne à Dança. Desde 2015 é bolseira de Pós-Doc da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) com o projeto “ArTravel. Viagem e Arte Colonial na Cultura Contemporânea”.

Pablo Ibáñez Bonillo é Doutor em História de América pela Universidad Pablo de Olavide (Sevilla, España), em cotutela com a University of Saint Andrews (UK) (2016). Foi bolseiro de pós-doutoramento na Universidade Federal do Pará (2017-2018). Atualmente é investigador integrado no CHAM-Centro de Humanidades, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa (NOVA FCSH), Lisboa, Portugal. Editor da revista ‘Americanía. Revista de Estudios Latinoamericanos’, publicada pela Universidad Pablo de Olavide (Sevilla, España). Autor de “El Martirio de Laureano Ibáñez. Guerra y Religión en Apolobamba, siglo XVII” (La Paz, 2011) e de vários artigos sobre história amazónica.

Paulo Catarino Lopes é Investigador Integrado do Instituto de Estudos Medievais (IEM) e Investigador Associado do CHAM — Centro de Humanidades, ambas Unidades de Investigação da NOVA FCSH, instituição na qual obteve os graus de Mestre e Doutor em História após licenciar-se no mesmo domínio científico pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL). Tendo como domínio de especialização a História Medieval (Cultura e Mentalidades), os seus interesses de investigação abrangem os seguintes temas: Viagens e viajantes (circulação e mobilidade) e Diplomacia e Relações Internacionais. Atualmente desempenha as funções de investigador doutorado contratado na NOVA FCSH, desenvolvendo nesta qualidade um projeto intitulado «Portugal e os estrangeiros na Baixa Idade Média. Perceções, contactos, representações e construções identitárias na prática da viagem e nas relações diplomáticas».

Roberta Giannubilo Stumpf é mestre e doutora em História social pela Universidade de São Paulo (2001) e pela Universidade de Brasília (2009). É subdiretora (desde 2015) e investigadora integrada do CHAM- Centro de Humanidade – NOVA FCSH/UAc, instituição onde desenvolveu sua pesquisa de Pós-Doutoramento sobre cargos e ofícios públicos no Brasil colonial com uma bolsa da FCT (2010-2016). Suas áreas de especialização são questões sociais e administrativas do Brasil nos séculos XVII e XVIII e dos impérios ibéricos em perspetiva comparada. Publicou vários artigos, capítulos de livros e livros monográficos, e como cordenadora, no Brasil, Portugal, Espanha, França, Peru e outros. Possui uma experiência profissional como docente no Ensino superior no Brasil e em Portugal. Desde 2014 é professora do mestrado e-learning- História do Império português- da NOVA FCSH e orientadora de teses de mestrado. Atualmente é Investigadora contratada da NOVA FCSH.


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